À convite do Dep. Estadual, Renato Roseno, a diretora do Sindicato das/os Assistentes Sociais do Estado do Ceará, Meyrilane Barros, compôs a mesa de Audiência Pública que tinha como objetivo o “Lançamento da campanha salarial unificada dos servidores públicos municipais do Estado do Ceará para 2023”.
Tisha Botelho, Diretora do SASEC, também esteve presente a audiência, que contou com a presença de líderes sindicais, servidores da saúde e representantes de outras categorias do funcionalismo público.
A Federação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal do Estado do Ceará, na ocasião, apresentou a “Campanha: Para Reconstruir o Brasil: Revoga Já as Reformas Antipovo”, para além do reajuste. Dentre elas:
– Por mais recursos vinculados à saúde e educação 10% do PIB);
– Garantir Concursos públicos e estabilidade dos/as servidores/as
– Investir em Saúde e Serviços públicos de qualidade;
– Defesa do SUS e do SUAS;
– Garantir condições de trabalho e saúde do trabalhador/a;
– Política de Valorização dos/as servidores/as públicos;
– Ganho Real de Salários e Valorização do Salário Mínimo;
– Reposição da Inflação e ganho real de salário para todos/as os/as servidores/as;
– Pisos para todas as Categorias
– Acesso à Informação, Orçamento Participativo e fortalecimento do controle social;
-Reforma tributária e taxação dos mais ricos;
– Implementação dos pisos salariais já conquistados;
– E outros.
Meyrilane Barros, durante sua fala, destacou a luta histórica por políticas públicas, enfatizando a importante atuação das assistentes sociais. “A política pública de assistência social está esfacelada. Quando o orçamento é cortado, quem sofre é o usuário na ponta sem importante assistência. Precisamos demarcar nossa importância, defendendo as politicas públicas, e lutando contra as práticas anti-sindicais.”
Por fim, sugeriu a regulamentação e a efetividade da lei 13.935/2019. E foi enfática ao falar do Planos de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS): “É importante a atualização periódica do PCCS e não só reajuste. Em Fortaleza, estamos sem atualização há 15 anos; o que gera, dessa forma, uma estagnação e desmotiva o servidor público.”
