Entre os 12 países da América o Sul, o Brasil ficou em 6º lugar. Está atrás do Chile, Argentina, Uruguai, Peru e Colômbia
No primeiro ano da gestão do presidente Jair Bolsonaro (ex-PSL), o Brasil caiu cinco posições – foi da 79ª para a 84ª posição – no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), que mede a qualidade de vida das populações de 189 países. O índice foi divulgado nesta terça-feira (15), pelo Programa das Nações Unidas para Desenvolvimento (Pnud), da Organização das Nações Unidas (ONU).
Como é feito o cálculo do IDH
O cálculo do IDH, criado pelo Pnud para contrapor os dados econômicos que medem a riqueza dos países, analisa o desenvolvimento a partir de dados relacionados a progressos em áreas como saúde, educação e renda, expectativa de vida e o Produto Interno Bruto (PIB) per capita, ou seja, a quantidade de riqueza produzida por um país dividida pelo número de habitantes. Quanto mais próximo de 1, mais alto é o desenvolvimento humano.
Com base nesses critérios e em dados de 2019, o Pnud concluiu que, se acrescentar os índices de desigualdade social à fórmula, o Brasil perde 20 posições. O país tem a segunda maior concentração de renda do mundo, atrás apenas do Qatar, conforme o relatório da ONU.
Em 2019, o IDH brasileiro teve evolução de 0,003 em relação a 2018 e chegou a 0,765, o que é considerado um crescimento lento. O principal fator da queda do Brasil é a falta de avanços na educação. O período médio de permanência das pessoas na escola ainda é 15,4 anos, o mesmo de 2016, ano do golpe contra Dilma Rousseff (PT).
Brasil é o 6º no ranking da América do Sul
Entre os 12 países da América do Sul, o Brasil caiu duas posições e ficou com o 6º melhor IDH, atrás de Chile (0,851), Argentina (0,845), Uruguai (0,817), Peru (0,777) e Colômbia (0,767).
O melhor e o pior IDH do mundo
O país com o melhor IDH do mundo continua sendo a Noruega (0,957). Em segundo lugar estão Irlanda e Suíça. O país com pior IDH é o Níger (0,394). Como no Brasil, a média mundial também avançou 0,003 ponto, passando de 0,734 para 0,737. A região da América Latina e Caribe foi de 0,764 para 0,766.
FONTE: CUT
FOTO: AGÊNCIA BRASIL