
Ser assistente social no Brasil é mais do que exercer uma profissão, é carregar no corpo e na palavra o compromisso com a justiça social, os direitos humanos e a dignidade das maiorias historicamente marginalizadas. No dia 15 de maio, não celebramos apenas títulos e diplomas. Celebramos a luta cotidiana contra os retrocessos, os cortes, a precarização e o descaso com o serviço público.
Estamos em todas as frentes onde a vida pulsa com mais força e mais urgência. Nos CRAS e hospitais, nas periferias e nas comunidades tradicionais, nas ruas e nas políticas públicas. Mas também estamos nas assembleias, nos atos, nas paralisações. Porque sabemos que nenhum direito foi dado: foi arrancado pela força da organização coletiva.
A revista Vozes da Luta, lançada pelo SASEC, é prova viva dessa resistência. Mostra que os reajustes dignos vieram da mobilização. Que a luta contra a reforma da previdência em Maracanaú não foi silêncio — foi grito. Que a convocação dos concursados da FAGIFOR, da RAPS e da FUNSAÚDE não é favor — é direito.
Hoje, homenagear os/as assistentes sociais é também denunciar: não aceitaremos que a política pública vire mercadoria nas mãos das OSs. Não aceitaremos calados/as enquanto a gestão municipal ignora a data-base e nos oferece migalhas. E não aceitaremos que nossos concursos virem papel molhado enquanto a saúde e a assistência são sucateadas.
Nosso projeto ético-político não cabe nas estatísticas de produtividade. Ele se ergue com base na radicalidade do compromisso com o povo. E é por isso que hoje, mais do que parabéns, exigimos respeito, valorização profissional e condições dignas de trabalho.
Porque somos trabalhadores/as, e o nosso lado é o da classe trabalhadora.
15 de maio é dia de reafirmar: só a luta muda a vida!
SASEC presente, firme e combativo!