
Nesta quarta-feira, 19 de março, estivemos presentes na inauguração do Hospital Universitário da Universidade Estadual do Ceará (UECE) para reivindicar pautas urgentes que afetam diretamente trabalhadores/as, servidores/as e estudantes. Junto ao Sindiuece, Sindsaúde e Senece, organizamos uma manifestação para exigir a convocação de aprovados/as em concursos públicos e melhores condições para todos/as. Nossa diretoria, representada por Juliana Maranhão e Adélia Sarde, marcou presença para reforçar nossas demandas.
Entre nossas principais reivindicações, destacamos a convocação do cadastro de reserva da extinta Funsaúde. Com a extinção da fundação, os aprovados/as passaram a ser regidos pelo estatuto do/a servidor/a, mas o cadastro de reserva foi eliminado. Lutamos para que esses profissionais sejam convocados, principalmente considerando que o Hospital Universitário da UECE foi terceirizado para o Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar (ISGH), um instituto privado sem fins lucrativos. Além disso, denunciamos a contratação excessiva de terceirizados/as na Secretaria de Saúde e de cooperativas em diversos hospitais do estado.
Também cobramos a convocação dos/as aprovados/as no concurso da Metrofor, já que, até agora, apenas um número reduzido foi chamado. Pressionamos por novas nomeações e reforçamos nossa luta pela convocação dos/as professores/as aprovados/as no cadastro de reserva do concurso da UECE. Defendemos que os campi do interior e da capital tenham autonomia para realizar concursos separados em casos de exoneração, aposentadoria ou aumento da demanda.
Outro ponto essencial de nossa mobilização foi a precarização da infraestrutura universitária. Exigimos a criação de restaurantes universitários nos campi do interior, a realização de concurso público para servidores/as técnicos/as administrativos/as e para o ensino fundamental, além de reajuste salarial para essas categorias. Também defendemos o aumento do valor das bolsas de auxílio estudantil, garantindo que os/as estudantes tenham condições de permanecer na universidade diante das dificuldades financeiras.
Aproveitamos a presença do prefeito Evandro para reivindicar o reajuste salarial dos/as servidores/as municipais e a convocação dos/as aprovados/as no cadastro de reserva da FAGIFOR. Com a extinção da fundação, apenas os/as aprovados/as dentro do número de vagas foram considerados/as estatutários/as, mais uma vez a não convocação dos trabalhadores/as aprovados no cadastro de reserva demonstra a preferência pela terceirização por emio de cooperativas e seleções temporárias.
Nossa manifestação foi um ato de resistência e luta por direitos e condições dignas de trabalho e estudo. Continuaremos mobilizados/as para pressionar o governo e as autoridades por respostas concretas às nossas demandas. Não descansaremos enquanto nossos direitos não forem garantidos!